TEMPO DO GRANDE SILÊNCIO

É o tempo do grande silêncio!
Os Teus dedos tocam as marcas invisíveis da dor
E eles recolhem os frutos do chão.
Caminhas no deserto de minha alma
E permaneces onde eu estou.
No escuro consegues encontrar
O que eu ainda estou a procurar...
E enxergas com nitidez,
Aquilo que não sei quando verei!
A espada ainda está fincada
Com o medo no coração,
Mas a Tua mão certa
Também encerra
A tranquilidade do amor
Em quem muito amado,
Rendeu-se ao inesperado
E reencontrou um novo Senhor.
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